
Os números foram apresentados nesta segunda-feira (29), em Brasília, pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Ao comentar os resultados, o ministro destacou que o Brasil segue registrando crescimento no emprego formal, embora em ritmo mais moderado. Segundo ele, o elevado patamar da taxa básica de juros tem sido um dos principais fatores a limitar a expansão do mercado de trabalho. Luiz Marinho reforçou ainda a importância de reduzir os juros para impulsionar a atividade econômica e, consequentemente, ampliar a geração de empregos.
O saldo de empregos formais em agosto (147.358) superou o registrado em julho (134.251), mas ficou abaixo do mesmo mês de 2024 (239.069). Quatro dos cinco setores da economia apresentaram crescimento, com destaque para Serviços (+81.002 vagas ou +0,34%), seguido por Comércio (+32.612 ou +0,30%), Indústria (+19.098 ou +0,21%) e Construção (+17.328 ou +0,57%).
O emprego formal registrou saldo positivo em 25 estados, com São Paulo liderando a geração de vagas (+45.450), seguido pelo Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692). Quando analisadas as variações percentuais, os destaques foram Paraíba (+1,61%), Rio Grande do Norte (+0,98%) e Pernambuco (+0,82%).
Dos postos de trabalho gerados, 75,1% são considerados típicos e 24,9% não típicos, com destaque para trabalhadores com jornada de até 30 horas por semana (+40.544, principalmente na área de educação) e aprendizes (+20.252).
Fonte: MTE