
A novidade em agosto foi o desempenho dos setores de Turismo e Hospitalidade (aumentos reais em 91% dos casos) e Comércio de Minérios e Derivados de Petróleo (100% de acordos acima do INPC). “Essas categorias tiveram excelentes resultados e elevaram a média do mês. Elas incluem frentistas e hoteleiros”, comenta Luis.
Estabilidade – Neste ano, o Dieese já analisou 12.997 negociações. Em 78,7% delas, houve reajustes acima da inflação; outras 12,9% repuseram o INPC, e 8,4% tiveram perdas nas datas-bases. O técnico do Dieese vê uma tendência de estabilidade.
Tarifaço – Luis avalia que, a julgar pelos resultados de agosto, o tarifaço imposto por Donald Trump aos nossos produtos exportados aos EUA não terá impacto nas negociações coletivas. Taxação começou a vigorar no dia 6 de agosto.
Economia – Para o técnico do Dieese, a deflação de -0,21% apurada em agosto tende a gerar resultados positivos para os próximos acordos. Além disso, o índice pressiona o Banco Central a rever sua política de juros. Luis diz: “É essencial que a Selic caia, pra dinamizar a economia, tirar dinheiro da especulação financeira e colocar na economia real. Isso trará resultados ainda melhores para as negociações coletivas”, afirma.
Fonte: CONTRICOM