Foi o próprio então presidente da CNTI, o saudoso José Calixto Ramos, quem estimulou a criação da nova Confederação, ainda que com isso a entidade eclética perdesse representação sindical e estrutura material.
Tratava-se do reconhecimento da importância das de categorias laborais que representamos, o que tornou a CONTRICOM a única e legítima dos trabalhadores da construção, do mobiliário, entre outros segmentos assemelhados, do Brasil, apesar das tentativas divisionistas, todas derrotadas pela nossa unidade e mobilização.
Hoje, 14 anos depois, representamos 14 federações estaduais e regionais e quase 4 centenas de sindicatos espalhados por todo país. Temos orgulho, ao longo desse tempo, de ter estado ao lado das lutas mais importantes de nossas categorias, sempre buscando valorizar nossos trabalhadores nas convenções e acordos coletivos de trabalho.
Temos orgulho, ao longo desse tempo, de ter estado ao lado das lutas mais importantes de nossas categorias, sempre buscando valorizar nossos trabalhadores nas convenções e acordos coletivos de trabalho.
Nos orgulhamos também de defender o princípio da unicidade sindical e a independência e autonomia de nossas entidades, dos sindicatos às centrais, passando pelas federações e confederações. Mas não foi fácil chegar até aqui, pois não faltaram atos e ameaças aos direitos dos trabalhadores e às nossas organizações, fato agravado ineditamente na deforma de 2017.
Mesmo assim, sobrevivemos e, hoje, quando a luz da democracia reacendeu no fim do túnel da política nacional, temos esperança de iniciar um processo de recuperação dessas conquistas, e do fortalecimento de nossas entidades.
Agradeço a cada Federação e Sindicato de nossa base de representação por esses 14 anos de luta e de resistência. Vamos em frente, pois a dignificação do trabalho é elemento indispensável para o país voltar a crescer com justiça social e soberania.
ALTAMIRO PERDONÁ – Presidente