
O encontro previsto para 2025 deverá acontecer simultaneamente à realização de um Seminário Nacional que focará temas, por exemplo, como a recuperação dos direitos trabalhistas subtraídos na contrarreforma sindical de 2027, a análise da atual situação da construção civil e outros ramos correlatos da indústria cujos trabalhadores são representados pela entidade, qualificação e re-qualificação profissional, resgate da condição material das entidades de todos os planos de representação (sindicato, federação e confederação), entre outros assuntos.

Segundo o presidente da Confederação, Altamiro Perdoná (foto), “em 2025 entraremos no 3º ano do atual governo que todos ajudamos a eleger para vencer o período ditatorial e obscurantista do governo anterior, mas os trabalhadores e o movimento sindical ainda não conseguiram ver nenhuma sinalização de uma mudança positiva desse quadro”.
O dirigente defendeu “a união de todo movimento sindical, das bases às direções nacionais das confederações e da centrais sindicais, em torno de uma pauta que ajude o governo a promover um desenvolvimento real na economia, que reflita positivamente no bolso dos trabalhadores e do povo, no sentido oposto desse último pacote que afeta a recuperação do salário mínimo, reduz o abono salarial e, entre outras medidas, atinge até mesmo o BPC, um programa voltado às pessoas mais vulneráveis”.
Segundo Altamiro, “é inadiável uma recuperação rápida da indústria, principalmente dos setores mais dinâmicos, onde se encontra o setor da construção, civil e pesada, pois isso representará a recuperação de empregos dignos e salários decentes, ao contrário da atual situação em que a maioria dos que trabalham seguem na informalidade, ganham abaixo do mínimo e não têm direitos como a aposentadoria e o FGTS, duas importantes conquistas dos trabalhadores”.
“Por isso, o endividamento está tão elevado e as pessoas de modo geral não sentem uma melhora em sua condição de vida, apesar do crescimento do PIB e do emprego”, avaliou.
“Queremos contribuir com o presidente Lula, mas na direção de um desenvolvimento econômico e social real”, concluiu Altamiro.
Fonte: CONTRICOM